Vestindo um jaleco branco.
Mãos habilidosas sobre uma antiga peça.
Retirar de uma..
Colocar em outra..
Aperfeiçoar!..
Seria gesso respingando pelo chão?
Não.
É um liquido vermelho intenso.
A peça se parece com um braço,
mas é mole e muito frágil
Assim como o corpo que a receberá de presente,
em meio a choro e ranger dos dentes a cada enfiar da agulha
que cria fileiras com várias letras Xis,
o restaurador apenas sorri com paciência,
ao som de Danúbio Azul.
“Enfim terminei!..” ele suspira.
No entanto, o corpo que a muito se perdia em tremores,
Tem agora um braço imóvel
que terá de ser arrancado e descartado
Como em tentativas anteriores
- hora do almoço -
O restaurador sai de sua sala
exibindo uma suástica negra em seu braço.
Cau véi...
ResponderExcluirbrinca assim não...
Pensa o arrepio que me percorreu a espinha, ao ler o fim deste texto...
My God!!!
Fantástico...Eu estava imaginando outra coisa, e vc vem com uma surpresa dessas...
Meu véi...Parabéns mais uma vez. Perfeito.
=P
beijo, e saudade grande daqui...
=*