No entanto...

Dedico essas palavras mal vestidas a todos os que  fizeram e fazem, pelo amor ou pela dor, o eu escritor sofrer e mudar. 

Uma estante sem início ou fim comporta vários volumes:

artigos, manuscritos, romances, verdades... tramas, pessoas .

Passo os olhos sobre cada um sem ousar repeti-los.

Riso, raiva, choro, calmaria,, ... palpitações..

Tudo flui.

Mastigo cada palavra em meio a náuseas repentinas.

As vezes vomito o maldito (saboroso) ou o engulo a contragosto.

“O que não me mata me fortalece.”

Cada segundo traz em si uma ou milhares de vidas, meu caro!..

São suas névoas que as escondem..

Por isso nunca pare de ler o que está em suas mãos.