sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sem Sombra, Sem Dúvida

Se todo poeta é fingidor - como dizia o saudoso Fernando Pessoa – e se a vida é uma poesia que se escreve sem parar; então para ser poeta na vida preciso, às vezes, fingir no que sinto.

Não pra enganar a ninguém nem a mim mesmo, mas para que todo o fingimento se transforme em realidade.

Isso faz sentido quando se consegue observar que dentro de nós há um universo de sentimentos e ideias que se espancam o tempo todo querendo apenas aparecer para serem vistos e questionados, já que é dessa forma que conseguem sobreviver diante do caos.

È fingindo na vida que rapto a felicidade, onde quer que ela esteja, e a dou um gole de minha cachaça mais embriagante para que unidos possamos fazer as mais loucas loucuras sem nos importarmos com o que é certo ou errado. Afinal de contas, certeza não é sempre relativa?

Sendo assim, nunca peça para nos vestirmos de suas construções sociais. Ela e eu queremos estar sempre nus.

Um comentário:

  1. Ai Cau,

    não consigo acreditar nessa felicidade não...
    Acho que sou niilista demais!
    Vamos escrever semana que vem?
    Bjo

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