sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Accipe quod tuum alterique da suum
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Sem Sombra, Sem Dúvida
terça-feira, 31 de maio de 2011
Quando rejeitar é sinônimo de aceitar
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Slow motion
Haverá sentido para quem sozinho caminha no nada?
Estranho como toneladas de entulho amontoados – restos de uma antiga civilização – podem fazer pouco e muito sentido no mesmo instante.
Eu, como mero pesquisador, contemplo tudo isso como quem sai de um velório do amigo de um amigo meu.
Termino de colher meus dados e tomo meu transporte acompanhado apenas por meus intrigantes pensamentos: “como seres com tanto potencial se extinguiram antes mesmo de sua estrela se tornar vermelha?”
“Deixaram de descobrir a maior de todas as maravilhas dos universos.”
“Perderam as forças antes mesmo de saberem tudo sobre o que vem depois d...”
Uma música alegre saúda o dia, tentando em vão me fazer esquecer minha passagem pelo universo onírico.
Sendo assim, é hora de acordar.
Tomo minha dose diária de nutrientes compactados e observo a morte que avança silenciosa depois da sombra do parapeito de minha janela.
Ao longe a visão de uma intrigante coluna de 5 metros que mais parece um contador apocalíptico sustentando em seu ápice um visor digital:
Winnipeg, 6:30 a.m., 59°C.