Penso no amanhã, numa tentativa de valorizar o agora e acabo entristecido por saber que passado não volta mais e o futuro é uma incógnita que talvez não exista.
De fato o tempo apressa o passo e em cada caminhar, faz com que ressuscitemos “deuses” a fim de nos tornarmos imortais.
Esforço-me, mas não consigo deixar de calcular a vida para somente vive-la.
Por isso, minha opinião oscila e me faz pensar ora como sal, ora como açúcar.
É curioso como sempre inventamos opostos (distinções) para tudo o que nossa vaga percepção pode captar.
Mas a língua sente – em distintas regiões – sabores que se completam e nunca brigam entre si para saber quem é o melhor, já que o que importa é a concretização de diferentes sensações momentâneas e, por isso, especiais.